REDE NACIONAL DE INTERCESSÃO
LEVANTA-TE, BRASIL, DE JOELHOS!
“...Os grandes orantes da Antiga Aliança antes de Cristo, como a Mãe de Deus e os santos com Ele, nos ensinam: a oração é um combate. Contra quem? Contra nós mesmos e contra os embustes do Tentador que tudo faz para desviar o homem da oração, da união com seu Deus... O “combate espiritual” da vida nova do cristão é inseparável do combate da oração.
O Senhor que arrancou vosso pecado e perdoou vossas faltas está disposto a vos proteger e a vos guardar contra os ardis do Diabo que vos combate, a fm de que o inimigo, que costuma engendrar a falta, não vos surpreenda. Quem se entrega a Deus não teme o Demônio. “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Catecismo 2725, 2852)
A intercessão como uma das formas de oração, caracteriza-se também por ser uma batalha espiritual, pois o intercessor entra em combate não só pessoalmente como pelas pessoas e situações às quais ele ora. Quando nos alistamos no “exército de Deus”, somos capacitados para que conquistemos mais filhos que estão longe Dele, ou que estejam sofrendo na “trincheira”.
O intercessor é escolhido, ungido e consagrado pelo Senhor que derrama seu Espírito Santo. O revestimento da armadura do Cristão (cf. Ef 6,10ss), só encontra sua eficácia na batalha se o intercessor busca viver sendo conduzido pelo Espírito Santo e produz seus frutos (cf. Gl 7,22ss).
Quando intercedemos, estamos enfrentando um batalha não contra homens de carne e osso, portanto devemos estar preparados espiritualmente, mantendo nossa carne e nosso espírito submissos e obedientes a vontade de Cristo (cf. 1 Cor 10,5).
A autoridade espiritual é adquirida quando reconhecemos o Soberano poder de Deus, o Senhorio único de Jesus Cristo e seu precioso Sangue e a presença e ação do Espírito Santo, nosso defensor, advogado, que ora em nós e por nós.
Orações descompromissadas e sem o poder e a unção do Espírito Santo não vencem batalhas, portanto, nosso espírito tem que estar vigilante em todos os momentos (cf. Col 4,2-3)
A oração de intercessão é um combate e é para pessoas que buscam ter intimidade com o Senhor e vida segundo a Sua Palavra. Elas, assim, vão adquirindo visão espiritual do campo de batalha (guerras, vícios, adultérios, doenças, etc).
O intercessor precisa estar de sentinela para não cair em tentação, e assim “baixar a guarda para o inimigo”.
A Batalha estará sendo travada quando intercedermos, porém sabemos que nosso Rei, Senhor e Salvador já venceu a guerra: “No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o Mundo.” (Jo 16, 33b)
Reflexão Pessoal: Entrego para o Senhor Jesus, minha família, trabalho, saúde, preocupações para estar livre para o combate?
Tenho cuidado do meu espírito, quanto aos pecados pessoais que me fazem ficar desarmados diante do inimigo? (ex.: língua, sexualidade, inveja, soberba espiritual, julgamentos, etc.)
Orientações práticas: Intensifiquemos, nessa época, a prática do jejum e abstinência e busquemos fazer uma boa confissão para a Páscoa!
Fonte Digital: https://www.rccbrasil.org.br/artigo.php?artigo=670